Segundo presidente do órgão, a maioria são moradores de rua que se recusam a ir para albergues
Diego Adami | diego.adami@pioneiro.com O jovem encontrado dormindo em um contêiner da coleta seletiva de lixo de Caxias do Sul expõe a triste realidade vivida pelos moradoras de rua na cidade. Segundo o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Caxias (Codeca), Adiló Didomênico, a orientação, em casos como esses, é acionar a Guarda Municipal, que fará o encaminhamento da pessoa para o albergue municipal. O telefone da Guarda Municipal é 153.Para evitar que mais pessoas durmam nos receptores de lixo, Didomênico explica que a Codeca tem realizado rondas noturnas para fazer vistorias nos contêineres e verificar se há resíduos espalhados pela via pública. A dificuldade, segundo o presidente do órgão, é a resistência das pessoas em ir para o albergue.
— Na maioria das vezes são pessoas que não aceitam ajuda. Essa é a grande dificuldade. Ao tomarem essa providência, estão assumindo um risco desnecessário em uma cidade que tem uma boa rede social. Não há motivo para usarem os contêineres.
Logo que o sistema de contêineres foi implantado em Caxias, em 3 de agosto de 2007, a incidência de pessoas dormindo no interior das caixas era mais frequente. Com o passar do tempo, o número de casos foi diminuindo. O mais recente, segundo Didomênico, foi há mais de 60 dias.
— A grande maioria são moradores de rua que se negam a se submeter ao regramento de um albergue.
A frequência maior são em locais afastados da área central, onde a coleta é realizada no início da manhã, e não de madrugada, como no Centro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário