terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Guarda Municipal de Maringá terá 50 pistolas de choque


A partir de março ou abril do ano que vem, a Prefeitura de Maringá vai abrir licitação para a compra de 50 pistolas de descargas elétricas, para a Guarda Municipal. Ontem, o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI) aprovou a aquisição do equipamento.
Segundo o secretário executivo da GGI, Luiz Sorvos, o prefeito Silvio Barros vai acatar a decisão -- o chefe do Executivo havia se mostrado contrário ao armamento da Guarda em ocasiões anteriores. "A decisão do GGI avaliza a proposta do município que está autorizado a adquirir o aparelho que vai servir à Guarda Municipal", diz.
Sorvos explica que, agora, é preciso aguardar a aprovação do Plano de Trabalho pelo Ministério da Justiça. Depois disso, será empenhado o recurso. "Até março ou abril de 2011 esses recursos estarão sendo conveniados".
Segundo a administração municipal está aprovado um projeto de R$ 500 mil pelo Programa Nacional de Segurança e Cidadania (Pronasci).
"Agora, a aprovação do Plano de Trabalho é o que vai definir em que será investido esse recurso, no caso a pistola elétrica, e no aparelhamento da Guarda Municipal", completa. "A partir de março ou abril, disporemos dos recursos para fazer a licitação" reforça. Sorvos diz que, por enquanto, prefere não fixar um prazo para que a GM efetivamente tenha o equipamento.

Efetivo
A Guarda Municipal é composta por 300 homens e mulheres, faz a segurança de 210 prédios públicos e monitora 139 pontos do patrimônio através de alarme. Munidos apenas de bastão de defesa, os guardas enfrentam situações arriscadas que exigem equipamentos especiais. A arma a ser adquirida emite ondas elétricas e gera a paralisação da pessoa. Para a administração, ela atenderia as necessidades dando tempo suficiente para que a GM domine a situação. As ondas elétricas, segundo os defensores do aparelho, não causam danos à saúde humana.

Apoio
Para o coronel Antônio Tadeu Rodrigues, presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) de Maringá, é importante o equipamento. "A Guarda Municipal tem papel preponderante na parte preventiva e de apoio, então, pode andar armada sim, desde que esteja preparada tecnicamente, muito bem preparada", observa destacando que o equipamento só deverá ser usado em situações extremas. "Deve ser usada no caso em que uma pessoa coloca em risco a vida de outra", observa.

Reunião
Além de membros da prefeitura, participaram da reunião as polícias Militar, Civil e Federal , além do Ministério Público, OAB e Conseg.

OPINIÃO
"A Guarda Municipal pode andar armada sim, desde que esteja preparada tecnicamente"
Antonio Tadeu Rodrigues
Presidente do Conseg







O diário.com

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