Operação retira ambulantes de calçadas da via federal em Ananindeua
Os vendedores ambulantes da rodovia BR-316, no município de Ananindeua, foram retirados, ontem, das calçadas e p
assarelas
de pedestres. A operação de retirada cumpriu Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) assinado entre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento
de Ananindeua (Sedes) e o Ministério Público do Estado (MPE) do Pará
para a desobstrução das calçadas e passarelas daquela rodovia. A
operação contou com a participação de policiais rodoviários federais e
GUARDAS MUNICIPAIS DE ANANINDEUA, além da Tropa de Choque e da Ronda
Ostensiva Tático Metropolitana (Rotam) da Polícia Militar (PM). A ação
teve início por volta de 9 horas, quando os agentes da Sedes começaram a
abordar os ambulantes que ocupavam as calçadas em frente ao Fórum de
Ananindeua e shopping Castanheira.
Muitos trabalhadores foram surpreendidos com a chegada dos fiscais e tentaram bloquear a rodovia BR-316, mas foram impedidos pelos agentes da segurança pública. "Não adianta reclamar e criar caso. Preciso trabalhar, mas não vou brigar com ninguém. Levaram toda a minha mercadoria, mas não vou desanimar, pois é disso que sobrevivo. Vou esperar as coisas se acalmarem para depois retornar com minha barraca ao local", disse o ambulante Joaquim Silveira.
Já o camelô Anderson Oliveira, que trabalha há oito anos na área, acusou a polícia de agir com violência durante a abordagem. "Empurraram os trabalhadores como se estivessem tratando com bandidos. Até spray de pimenta foi usado para afastar as pessoas do local. Não somos criminosos para agirem com tanta brutalidade", desabafou o trabalhador.
Segundo o procurador do município de Ananindeua, Yuri Mousinho, os trabalhadores já haviam sido convocados para se cadastrar para um novo espaço de vendas, mas não compareceram para regularizar a situação. "A prefeitura chamou os ambulantes, pois existem outros espaços para abrigar esses trabalhadores, mas o problema é que eles não compareceram para assinar o contrato de ocupação da nova área. Assinamos um TAC junto ao MPE e não podemos deixar de cumprir. Caso contrário, pagaremos multa. A presença dos ambulantes atrapalha o fluxo de pedestres, já que as barracas ocupavam toda a calçada. A BR-316 é uma rodovia federal, portanto, não podemos permitir a ocupação irregular das calçadas", afirmou o procurador, que prometeu vigilância na área desocupada. "Para impedir o retorno dos ambulantes, fiscais da Sedes e guardas municipais permanecerão no local", completou.
VIA -=EMAIL
Muitos trabalhadores foram surpreendidos com a chegada dos fiscais e tentaram bloquear a rodovia BR-316, mas foram impedidos pelos agentes da segurança pública. "Não adianta reclamar e criar caso. Preciso trabalhar, mas não vou brigar com ninguém. Levaram toda a minha mercadoria, mas não vou desanimar, pois é disso que sobrevivo. Vou esperar as coisas se acalmarem para depois retornar com minha barraca ao local", disse o ambulante Joaquim Silveira.
Já o camelô Anderson Oliveira, que trabalha há oito anos na área, acusou a polícia de agir com violência durante a abordagem. "Empurraram os trabalhadores como se estivessem tratando com bandidos. Até spray de pimenta foi usado para afastar as pessoas do local. Não somos criminosos para agirem com tanta brutalidade", desabafou o trabalhador.
Segundo o procurador do município de Ananindeua, Yuri Mousinho, os trabalhadores já haviam sido convocados para se cadastrar para um novo espaço de vendas, mas não compareceram para regularizar a situação. "A prefeitura chamou os ambulantes, pois existem outros espaços para abrigar esses trabalhadores, mas o problema é que eles não compareceram para assinar o contrato de ocupação da nova área. Assinamos um TAC junto ao MPE e não podemos deixar de cumprir. Caso contrário, pagaremos multa. A presença dos ambulantes atrapalha o fluxo de pedestres, já que as barracas ocupavam toda a calçada. A BR-316 é uma rodovia federal, portanto, não podemos permitir a ocupação irregular das calçadas", afirmou o procurador, que prometeu vigilância na área desocupada. "Para impedir o retorno dos ambulantes, fiscais da Sedes e guardas municipais permanecerão no local", completou.
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