O secretário Municipal de Defesa Social, Joaquim Antonio de Melo, afirmou na ocasião que o que era considerado perseguição na verdade se tratava de uma tentativa de impor disciplina aos guardas municipais, afirmando que a falta de cargos herárquicos na Guarda Municipal dificultava o trabalho para alguns agentes.
Muitos guardas não estariam atendendo ao comando superior. Além disso, eles se recusariam a prestar alguns tipos de serviço, como no caso de um guarda que, durante um evento no Moringão, estava de braços cruzados durante a execução do Hino Nacional. Além de se recusar a ficar em posição de sentido, disse que ninguém poderia obrigá-lo mudar sua postura.
Em entrevista a reportagem de odiario.com, Melo disse que um outro agente não queria se apresentar para o trabalho, porque a unidade não ficava próxima à sua residência. "Ele queria ficar na base do Centro, por ser perto de casa, mas acabou atendendo a recomendação", disse.
Já sobre as reclamações da agente na Câmara, ele apenas disse que a mulher questionou como seria dada a escolha dos inspetores que fariam a fiscalização do trabalho da corporação. "Ela discorda de como esses inspetores e supervisores vão ser nomeados aos cargos. Ela fez um protesto para que não fosse perseguida, mas nenhuma informação dessa prossegue. Hoje esse protesto é solitário. Ela queria que fosse feita uma emenda, para garantir as vagas através do concurso público", disse.
De acordo com o projeto em debate na Câmara, a estrutura da Guarda ficaria definida em diferentes funções como um corregedor; uma chefia de gabinete à qual ficarão vinculados uma ouvidoria e o serviço de inteligência; uma diretoria administrativa-financeira com quatro gerências e quatro coordenadorias; e uma diretoria da Guarda Municipal com oito inspetorias e 27 supervisores.
O presidente da Comissão de Defesa ao Consumidor e Segurança da Câmara Municipal, Tito Valle, também ponderou a forma como serpá feita a indicação dos agentes. "Poderia ser feito por testes internos, análise de currículo, por exemplo. Para aqueles que quiserem que sejam incitados a participar. É preciso haver oportunização das chefias. Tem que ter um critério transparente, sem beneficiar um ou outro", disse.
No entanto, ele comentou que não deverá pedir nenhuma alteração no projeto do executivo. "O trabalho da Guarda Municipal exige disciplina rigorosa. Vou votar de forma favorável e defender o projeto", disse.
O projeto mantém o número de 1 mil guardas municipais, sendo que destes 236 já foram contratados (existem 764 vagas) e que, preferencialmente, 20% destas deverão ser ocupadas por mulheres.
As comissões permanentes do Legislativo emitiram parecer favorável ao projeto que recebeu emendas das Comissões de Justiça e Finanças tratando da criação da diretoria administrativa-financeira. As emendas foram retiradas de pauta durante a votação da matéria em 1º turno, que ocorreu na sessão de terça-feira (13).
O diário.com
Um comentário:
Olá colega
Me solidarizo com os apelos da colega paranaense, pois conheço de perto o que fazem algumas pessoas quando estão de posse de "poderes".
Em breve será votada e criada, aqui em Limeira, a Lei que institui nosso plano de carreira. Pena que não será um plano digno, que dê a todos os 330 componentes oportunidades para chegar a um cargo superior. O "plano" de carreira da GM de Limeira foi concebido ao longo de 15 anos e a cada ano que se passava era alterado com único intuito de favorecer os cerca de 100 gms que tem mais de 12 anos de trabalho. Se aprovado, para você ser Subinspetor terá que ter no mínimo 37 anos de idade, isso porque o plano prever idade mínima para ingressar na carreira e 25 anos e mais 12 de serviço (se não sofrer nehuma punição) para concorrer a um cargo. Em parte é bom, em parte é uma vergonha.
Abraços!
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