Prefeitura também fará poda do mato alto e pediu à CPFL reforço na iluminação
10/01/2012 - 11:46
Da redação
Da redação
Após protesto de moradores da região do Campo Grande, em Campinas, que estão preocupados com a onda de estupros no Jardim Rossim e Jardim Florence I e II, a prefeitura anunciou nesta terça-feira (10) que fará melhorias no local, como poda do mato alto, além de reforço na iluminação e do efetivo da Guarda Municipal.
Na noite de domingo (8), um desempregado de 29 anos morreu após ser linchado por moradores da região, que o acusam de ser o estuprador. A Polícia Civil, no entanto, não confirmou a informação e também trabalha com a possibilidade do homem ser inocente. Ele não tinha passagem pela polícia (veja no vídeo ao lado momentos após a agressão).
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a capitã da Polícia Militar, Elaine Mota, solicitou apoio para aumentar a segurança dos bairros e combater a onda de homicídios e agressões sexuais a mulheres, registradas nos últimos dias.
A poda do mato começou na manhã desta terça-feira (10) no Jardim Rossim, às margens do Córrego Piçarrão, perto da ponte onde os crimes têm ocorrido. Em relação à melhoria na iluminação, a administração municipal solicitou formalmente à CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) o reforço na potência das lâmpadas instaladas nas proximidades da ponte da Johnh Boyd Dunlop, garantindo, com isso, maior luminosidade e, consequentemente, aumentando as condições de segurança da população daquela área.
Protesto
Na semana passada, um protesto contra a onda de estupros fechou a Avenida John Boyd Dunlop. O corpo de uma mulher de 41 anos, que segundo o ex-marido foi vítima do estuprador,foi encontrado no Rio Capivari na quinta-feira (5). Samia Alves Ferreira estava desaparecida desde o dia 31 de dezembro e foi reconhecida pela família. Os moradores da região afirmam que ela é uma das três mulheres que foram violentadas nas últimas duas semanas. “Minha vizinha está desaparecida desde sexta-feira [30 de dezembro] quando ela saiu por volta das 3h30 para comprar cigarro. Outra vizinha também foi violentada ontem quando voltava do trabalho. Ela ficou com o rosto muito machucado, mas conseguiu fugir”, afirma uma moradora que preferiu não se identificar e participou do protesto.
Para o ex-marido Samia Alves Ferreira, Sebastião Geovani da Silva, há um descaso das autoridades e da polícia. "A polícia não tem conhecimento dos estupros e nem faz nada, é uma vergonha" afirma indignado.
Veja galeria de fotos da manifestação
Indignados com a violência na região os moradores organizaram, na tarde de quarta-feira (4) um protesto na Avenida John Boyd Dunlop, na altura do Jardim Rossim. Por duas vezes, ao meio-dia e no final da tarde, a principal via de acesso ao Campo Grande foi interditada. Em tom de inconformidade, os moradores em sobressaltos cobravam das autoridades uma solução sobre a violência daquela região. No último mês, como apontam os manifestantes, o lugar foi palco de cinco casos de estupro. O último deles se deu na madrugada de quarta (4).
Durante o protesto da tarde, dezenas de pessoas auxiliaram no fechamento da avenida. Os que não participaram do bloqueio humano, estendendo faixas e cartazes com frases impactantes: "Assim não dá. Queremos Justiça, já", "Chega de criminalidade. Queremos justiça" e "Meu nome é revolta!", aguçavam o lado curioso para visitar o local onde se deu o último crime. De dez em dez minutos, acompanhados pela Polícia Militar e agentes da Emdec, a paralisação era feita.
Na noite de domingo (8), um desempregado de 29 anos morreu após ser linchado por moradores da região, que o acusam de ser o estuprador. A Polícia Civil, no entanto, não confirmou a informação e também trabalha com a possibilidade do homem ser inocente. Ele não tinha passagem pela polícia (veja no vídeo ao lado momentos após a agressão).
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a capitã da Polícia Militar, Elaine Mota, solicitou apoio para aumentar a segurança dos bairros e combater a onda de homicídios e agressões sexuais a mulheres, registradas nos últimos dias.
A poda do mato começou na manhã desta terça-feira (10) no Jardim Rossim, às margens do Córrego Piçarrão, perto da ponte onde os crimes têm ocorrido. Em relação à melhoria na iluminação, a administração municipal solicitou formalmente à CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) o reforço na potência das lâmpadas instaladas nas proximidades da ponte da Johnh Boyd Dunlop, garantindo, com isso, maior luminosidade e, consequentemente, aumentando as condições de segurança da população daquela área.
Protesto
Na semana passada, um protesto contra a onda de estupros fechou a Avenida John Boyd Dunlop. O corpo de uma mulher de 41 anos, que segundo o ex-marido foi vítima do estuprador,foi encontrado no Rio Capivari na quinta-feira (5). Samia Alves Ferreira estava desaparecida desde o dia 31 de dezembro e foi reconhecida pela família. Os moradores da região afirmam que ela é uma das três mulheres que foram violentadas nas últimas duas semanas. “Minha vizinha está desaparecida desde sexta-feira [30 de dezembro] quando ela saiu por volta das 3h30 para comprar cigarro. Outra vizinha também foi violentada ontem quando voltava do trabalho. Ela ficou com o rosto muito machucado, mas conseguiu fugir”, afirma uma moradora que preferiu não se identificar e participou do protesto.
Para o ex-marido Samia Alves Ferreira, Sebastião Geovani da Silva, há um descaso das autoridades e da polícia. "A polícia não tem conhecimento dos estupros e nem faz nada, é uma vergonha" afirma indignado.
Veja galeria de fotos da manifestação
Indignados com a violência na região os moradores organizaram, na tarde de quarta-feira (4) um protesto na Avenida John Boyd Dunlop, na altura do Jardim Rossim. Por duas vezes, ao meio-dia e no final da tarde, a principal via de acesso ao Campo Grande foi interditada. Em tom de inconformidade, os moradores em sobressaltos cobravam das autoridades uma solução sobre a violência daquela região. No último mês, como apontam os manifestantes, o lugar foi palco de cinco casos de estupro. O último deles se deu na madrugada de quarta (4).
Durante o protesto da tarde, dezenas de pessoas auxiliaram no fechamento da avenida. Os que não participaram do bloqueio humano, estendendo faixas e cartazes com frases impactantes: "Assim não dá. Queremos Justiça, já", "Chega de criminalidade. Queremos justiça" e "Meu nome é revolta!", aguçavam o lado curioso para visitar o local onde se deu o último crime. De dez em dez minutos, acompanhados pela Polícia Militar e agentes da Emdec, a paralisação era feita.
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