BM e prefeitura em pé de guerra em NH
Controle de central de videomonitoramento é foco de atrito no município
Uma das pioneiras no Estado, a Central de Videomonitoramento de Novo Hamburgo virou foco de atrito entre Brigada Militar e Guarda Municipal. A polêmica já deixou os quarteis, ecoou no Legislativo e agora chegou ao gabinete do prefeito.
Chegou ao fim o convênio que firmava a parceria entre os dois órgãos. À frente do Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Vale do Sinos, o coronel Nicomedes Barros exige que a central seja transferida da sede da Guarda Municipal para o quartel da BM. O coronel tenta fazer valer a cláusula do contrato que prevê a doação de todo o equipamento à BM ao final de dois anos – encerrado em 2008. Pelo objetivo, não mede palavras. No dia 10, subiu à tribuna da Câmara de Vereadores e disse que a Guarda não tem poder de polícia. Por isso, defende, quem deve comandar o videomonitoramento é a BM:
– Guarda Municipal tem a mesma competência que um flanelinha ou segurança privada, ou seja, nenhuma.
Em solidariedade aos guardas, o prefeito Tarcísio Zimmermann (PT) exige uma retratação do comandante:
– Ele deveria se retratar com as guardas municipais do Brasil inteiro e com os de Novo Hamburgo em particular. Não receberei mais o coronel Barros no meu gabinete, porque ele não tem estatura para ocupar o cargo.
Barros reagiu às declarações:
– Não sou subordinado ao prefeito, não fiz concurso para a prefeitura e não sou cargo de confiança. A minha responsabilidade é com o governo do Estado e com o comando da BM.
Há 10 meses no cargo, o coronel diz que o sistema não funciona bem. Verificou o acordo firmado pelas duas instituições em 2006 e decidiu requerer o comando. A prefeitura, por sua vez, diz que não abre mão do patrimônio estimado em R$ 1,8 milhão. Diante da recusa, o comandante retirou os PMs da escala de trabalho e cortou o rádio de comunicação. No caso de um flagrante das câmeras, os guardas municipais têm agora de entrar na fila do 190.
– Repudiamos a atitude isolada e individual do comandante regional. Essa parceria tem uma história de oito anos sem qualquer tipo de problema. Ele está tentando mexer no que está dando certo – disse o secretário municipal de Segurança e Mobilidade Urbana, o também coronel Luiz Fernando Farias.
Farias era o comandante do CRPO/Vale do Sinos quando o acordo foi firmado, em 2001. Mas foi um convênio assinado em 2006 que trouxe a polêmica a Novo Hamburgo. Conforme o documento, o município deveria doar o sistema de câmeras ao Estado quando este apresentasse condições de infraestrutura para recebê-lo e fizesse o comunicado oficial.
leticia.barbieri@zerohora.com.br
LETÍCIA BARBIERI | Vale do Sinos/Casa Zero Hora
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