
Guarda municipal é morto a tiros por PMs em Osasco
Guarda morto pela PM em Osasco
SÃO PAULO - Um guarda municipal foi morto a tiros por policiais militares em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Ataíde Oliva de Araújo, de 53 anos, e a mulher dele caminhavam numa rua na Vila São Francisco, e encontraram quatro jovens. Entre eles, o filho de um assaltante morto pelo guarda há cerca de dez dias, ao tentarem invadir a casa dele. Houve discussão e ps jovens agrediram o guarda, que reagiu sacando a arma, e atirando em direção ao chão.
Segundo o comando da Guarda Municipal de Osasco, a polícia foi chamada e ao, chegar ao local, encontrou o guarda ainda segurando a arma. Os policiais disseram que deram voz de prisão e o guarda reagiu e atirou contra a viatura. Então, revidaram. Os policiais militares argumentam que agiram em legítima defesa
- Foi dada voz de prisão, ele resistiu à prisão, disparou contra a equipe, houve revide, em legítima defesa - disse o major da PM Vagner Serafim Queiroz, major da PM.
Mas a mulher do guarda afirma que o marido foi baleado sem motivo. Gilson Menezes, diretor da Guarda Municipal de Osasco, diz que o guarda municipal recebeu 17 tiros e que houve excesso por parte da PM. Segundo Menezes, a mulher de Araújo disse que ele sequer teve tempo de sacar a arma, mas ela foi apresentada na delegacia com três tiros deflagrados.
Ataíde de Araújo chegou a ser socorrido, mas não resistiu. A polícia civil apreendeu as armas do guarda civil e também dos policiais militares, além de abrir inquérito para investigar o crime. O caso será acompanhado pela Corregedoria da PM.
- Diante da leitura, mesmo que superficial do ocorrido, podemos confirmar que houve execução e excesso da polícia militar, isso de uma forma muito contundente - disse o diretor da GCM.
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Fonte: O Globo.
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