
Polícia
Guardas municipais não têm porte legal de armas
Sem documento legal, guardas municipais trabalham desarmados
Fredson Navarro e Flávio Antunes, de Aracaju
Como um ato de protesto, boa parte dos guardas municipais de Aracaju, estão sem usar armas durante o expediente. A mobilização que é liderada pelo Sindicato dos Guardas Municipais, afirma que a prefeitura de Aracaju não está cumprindo com alguns requisitos para o cumprimento da lei que autoriza o porte legal de armas. Desta forma, os guardas podem ser presos por porte ilegal.
“Não vamos fazer o uso do revólver calibre 38 porque não estamos com as carteiras atualizadas do curso que nos autorize a ter posse da arma, ou seja, sem a carteira de nada vale o curso, consequentemente ficamos sem porte. Para um guarda portar uma arma de fogo é necessário cumprir alguns requisitos legais como fazer um curso e ter o funcionamento da corregedoria e ouvidoria dos Guardas Municipais”, explica Ney Lúcio, presidente dos Guardas Municipais.
Flávio Antunes / SN1
Ainda de acordo com Ney Lúcio, o curso foi realizado em setembro do ano passado, mas até o momento os guardas não receberam os certificados e não têm autorização legal para porta um revólver calibre 38, sem falar na criação da corregedoria e ouvidoria que apesar de terem sido ciradas ainda não foram ativadas, ou seja, nomeadas pelo prefeito Edvaldo Nogueria.
"A Guarda Municipal de Aracaju conta com 320 integrantes, a metade trabalha desde abril sem armas”, garante Ney Lúcio.
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