terça-feira, 6 de julho de 2010

Guardas municipais de Salvador mantém paralisação de 72 horas


Guardas municipais mantém paralisação de 72 horas


Guardas municipais paralisam em protesto contra punição de sindicalistas
Guardas municipais paralisam em protesto contra punição de sindicalistas

Os guardas municipais entram no segundo dia da paralisação de 72 horas nesta terça-feira, 6. A categoria protesta contra a suspensão por 30 dias de Cláudio Firmino Dantas e de 15 dias de Anilton dos Anjos, ambos diretores da Associação dos Guardas Municipais (Asguard).

Os servidores alegam que a punição é arbitrária. "O argumento utilizado é que eles tiveram uma atitude incompatível com a função pública. Que atitude foi essa? Pedir melhorias para os guardas? Pedir fardamento? Nós nem deveríamos cobrar isso", critica o coordenador Geral do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Everaldo Braga.

A categoria pretende se reunir nesta terça às 13h30 em frente à Câmara de Vereadores, na Praça Municipal, em Salvador, e nesta quarta, 7, vão sair em caminhada do Campo da Pólvora até o Ministério Público do Estado, na Joana Angélica. Na quinta, 8, os guardas municipais vão fazer uma assembleia para decidir se deflagram greve por tempo indeterminado.

A assessoria de imprensa da Guarda Municipal não soube especificar as irregularidades cometidas pelos servidores punidos, mas afirmou que no Diário Oficial do Município dos dias 29 e 30 de junho a suspensão é atribuída a reincidência no descumprimento dos artigos 160, inciso VII e 161, inciso V. O primeiro diz que é dever do guarda municipal "manter conduta compatível com a moralidade administrativa" e o segundo diz que o servidor está proibido de "referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades e atos da administração pública, em informação, parecer ou despacho, admitindo-se, porém, a crítica sob o ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço, em trabalho assinado".

De acordo com a assessoria da Guarda Municipal, ó órgão não foi informado oficialmente das reivindicações da categoria e por isso não poderia negociar com o movimento. Os guardas alegam que 100% dos cerca de 1.400 funcionários estão parados, mas a assessoria disse que a paralisação atinge apenas o setor administrativo.



Fonte:A tarde

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