sábado, 2 de julho de 2011

Guardas municipais do Natal recebem pistolas taser


Comandante GMN, Edivan Bezerra, Secretário Semdes, Carlos Paiva, Prefeita Micarla de Sousa, CGA Francineide e o agente Pierre.

“Agora nós fazemos parte de um grupo de elite das Guardas Municipais”, declarou a prefeita Micarla de Sousa ao entregar nesta sexta-feira (1◦), no Salão Nobre do Palácio Felipe Camarão, à Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), 45 armas não letais, chamadas Taser, doadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para uso pela Guarda Municipal de Natal (GMN). A declaração da prefeita reforça a importância do novo equipamento, que vai proporcionar maior qualidade e segurança aos serviços prestados pela instituição à sociedade natalense.


A chefe do executivo municipal disse ainda que se a Guarda Municipal não fosse referência, não teria recebido as pistolas não letais Taser, vez que a Secretaria Nacional de Segurança Pública é rigorosa na distribuição desse tipo de equipamento. Apenas as Guardas Municipais de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte possuem o armamento, além de Natal. “Na minha gestão, criamos a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social, equipamos a Guarda Municipal e regularizamos o porte de arma. Queremos uma Guarda forte e aguerrida”, sublinhou a gestora.

No entendimento do secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Social, Carlos Paiva, as novas armas não letais representam um avanço na segurança pública da capital, pois vão permitir, dependendo da situação, mobilizar o suspeito de delito sem danos maiores à sua integridade física. “No máximo em 30 dias as pistolas estarão nas ruas. Esse material foi mais um esforço da prefeita Micarla de Sousa. Estamos avançando. O Curso de Aperfeiçoamento de Guardas Municipais é uma realidade e o porte de arma foi uma conquista para os guardas municipais. Também vamos compor o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) com a Defesa Civil”, anunciou.

O uso da pistola Taser - que paralisa o indivíduo com uma descarga de eletricidade - faz parte das adequações descritas pela portaria interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010, que orienta e padroniza a atuação dos agentes de segurança pública com o objetivo de reduzir os índices de mortes resultantes de ações envolvendo as corporações.

Para o comandante da Guarda Municipal de Natal, Edvan Bezerra Costa, o armamento é histórico e vai se juntar aos 200 espargidores (sprays) de gás pimenta. “Com esse armamento, a Guarda Municipal de Natal entra no rol das instituições de segurança pública mais bem preparadas do país em nível municipal”, afirmou o comandante.

Na ocasião, a prefeita Micarla de Sousa entregou um kit com a pistola Taser, carregador e bateria ao comandante da Guarda Municipal de Natal, Edvan Costa, e aos guardas municipais Francineide Maria Francelino e Jean Pierre Lima Freire.

Capacitação

A Semdes concluiu em maio o 3º ciclo do Curso de Aperfeiçoamento de Guardas Municipais, objetivando a regularização do porte de arma institucional da GMN. Foram formados 100 agentes que passaram por avaliação psicológica e considerados aptos psicologicamente para o porte e uso de arma de fogo, além de armas não letais como a Taser. Atualmente, a Guarda Municipal de Natal é formada por um contingente de 600 homens.

O curso teve uma carga horária de 100 horas abordando uma grade curricular composta por instruções teórica e prática, versando sobre as temáticas de Legislação Penal, Processual e Especial; Uso Progressivo da Força; Defesa Pessoal; Emprego de Armamento Letal e Não Letal; Condicionamento Físico e Tiro Prático Defensivo.

Pistola Taser

A pistola Taser é uma arma não letal que utiliza descargas de eletricidade para controlar, imobilizar e incapacitar suspeitos e criminosos. Ela interrompe a comunicação do cérebro com o corpo. O resultado é a paralisação imediata, seguida de queda, caso o agressor esteja de pé.
O objetivo com isso é criar tempo suficiente para que o agente de segurança pública possa algemar o infrator, levá-lo preso ou solicitar apoio, caso necessite. O tempo de paralisação fica a critério do operador, pois, depende da decisão deste em manter o gatilho pressionado.


Texto: Assecom PMN.

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