
Guardas municipais de SP entram em greve e usam nariz de palhaço
SÃO PAULO - Os guardas civis metropolitanos da capital paulista estão em greve desde a meia-noite. Eles afirmam que mantêm apenas 30% do serviço, como manda a lei. São eles que vigiam o patrimônio público. Eles afirmam que mantêm apenas 30% do serviço, como manda a lei.
Os guardas querem reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Na zona sul de São Paulo, o Largo 13 de Maio ficou sem o policiamento feito pela GCM. Cerca de 50 guardas municipais se reuniram em frente à inspetoria de Santo Amaro. Todos sem farda. As viaturas não saíram da garagem.
Vários guardas se reuniram diante da sede da Prefeitura, no centro. Nariz de palhaço e apitos foram usados para chamar a atenção. Rojões também foram usados. Eles ocuparam toda a calçada e bloquearam uma faixa do Viaduto do Chá.
- Há mais de dez anos estamos sem receber um reajuste. É inadmissível uma cidade como São Paulo pagar um salário de R$ 855 para um trabalhador - diz Carlos Augusto Silva, presidente do Sindicato dos Guardas Civis.
A greve foi decidida na semana passada. Os guardas civis metropolitanos pedem reposição das perdas salariais e aumento na gratificação paga à categoria. Querem ainda que o salário seja equiparado ao de outras carreiras de nível médio e também melhores condições de trabalho.
- Nós temos bases comunitárias aqui no centro, como na Rua 25 de Março, onde o pessoal se acomoda dentro de um contêiner - reclama Wesley Melo, secretário do Sindicato dos Guardas.
É trabalho da Guarda Civil Metropolitana vigiar prédios e monumentos públicos, a proteção ambiental, fazer a ronda escolar e fiscalizar o comércio ambulante.
- Temos um entendimento com a polícia militar, é uma greve ilegal, inoportuna e não é o fórum adequado para se discutir questões salariais - afirmou Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo.
As reivindicações são reposição de 17% de perdas salariais, aumento em 140% das gratificações e melhoria nas condições de trabalho, como limpeza de áreas públicas e fornecimento regular de uniformes.
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