sábado, 29 de agosto de 2009

Policiais querem polícia única e civil.


Policiais querem polícia única e civil
Pesquisa aponta que profissionais aprovam um novo modelo na segurança

Do jornal Zero Hora

Dois terços dos praças e oficiais das Polícias Militares do país defendem mudanças no modelo de polícia e mais da metade dos policiais civis e militares prega a unificação das corporações. Os dados fazem parte de uma pesquisa inédita realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e o Ministério da Justiça, sobre policiais, guardas municipais, bombeiros e agentes penitenciários do país.

Com 64.130 questionários respondidos, a pesquisa O Que Pensam os Profissionais de Segurança Pública, no Brasil, será divulgada hoje, em Brasília. As respostas ajudam a compreender e a interpretar a atuação das polícias no país.

Ao responderem a pergunta “Qual o modelo ideal de polícia?”, 35% defenderam a unificação das corporações, longe da disciplina e do rigor militar, e 15% manifestaram-se pela criação de uma única polícia militarizada. Mas a maioria (50%) defende uma nova e única polícia. Atuação condicionada a um determinado tipo de crime foi defendida por 12%.

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29/08/2009...00:00
Autoridades defendem revisão do conceito de segurança pública
Da Agência Brasil

Brasília – O secretário executivo do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), Ronaldo Teixeira, defendeu hoje (28), a necessidade de ampliar o conceito de segurança para segurança política, econômica, jurídica e alimentar. “Tudo sempre associado à questão dos direitos humanos”, ressaltou durante o painel de contextualização da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (1ª Conseg), em Brasília.

“Há uma dicotomia histórica que tem de um lado corporações, principalmente de policiais, defendendo [que se resolva] o problema de segurança com mais ações repressivas e equipamentos e, de outro lado, o meio acadêmico e também policiais que defendem uma ação mais social visando a solucionar os problemas com emprego, educação e saúde”, disse Teixeira.

Segundo ele, o Pronasci busca superar essa dicotomia. “Nós queremos substituir o ‘ou’ dessa dicotomia pelo ‘e’. Isso nada mais é que estimular ações de segurança pública com caráter preventivo”, explicou.

“O jovem é a principal vítima e o principal vitimizador da violência. E as estatísticas mostram o quão alto são o índice de dele, após cumprir penas. Isso torna urgente reforma do sistema prisional, inserindo, nesse ambiente, salas de aula, anfiteatros e espaço para esporte e lazer”, argumentou o secretário. “Ainda que eles estejam sendo punidos, como devem ser, perante as nossas leis”, completou.

Para a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, “a questão da segurança pública ou da construção de uma sociedade mais solidária não é uma questão de polícia, mas de política, envolvendo saneamento básico, educação e políticas culturais”, disse a ministra, ao reproduzir parte de um dos diálogos colhidos para o estudo Mulheres: Diálogos sobre Segurança Pública.

O estudo ouviu 213 mulheres de diferentes ocupações, classes sociais, orientações sexuais e religiosas sobre o problema da violência, em sete cidades do país: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Belém e Canoas.


fonte: Blog do Delegado.

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