São 34 locais permanentes espalhados pela cidade.
Ato pela vida mobilizou mais de 170 pessoas na Zona Sul nesta quarta.
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A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo tem 34 postos de arrecadação permanente de armas. A lista pode ser consultada no site da Prefeitura.
Guardas-civis e o secretário municipal da Segurança Urbana colocaram flores no túmulo de Osvaldo de Morais Neto. O colega baleado pelas costas em 1989, durante o trabalho, foi o simbolo de um ato contra a violência. Dados mostram que 15 guardas-civis metropolitanos foram assassinados desde que a corporação foi criada, há 25 anos.
Em Parelheiros, o cemitério é considerado ao mesmo tempo um lugar de lamento, de reflexão e de saudade. Foi também o lugar escolhido pelo grupo para uma manifestação. Mais de 170 pessoas vestiram branco para pedir paz e lembrar da importância da Campanha do Desarmamento.
Ao menos 3.183 armas foram entregues à GCM de São Paulo de 2009 até agora. O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) diz que a cada 18 armas recolhidas uma vida é poupada. O Ipea chegou a esse dado relacionando o resultado da campanha com a queda no número de homicídios.
“Arma é para matar, não para se defender”, diz Edsom Ortega, secretário municipal da Segurança Urbana.
Deitados no gramado, diante de lápides em branco, os guardas-civis escreveram a palavra que para eles é mais importante, e não só no Dia de Finados: "vida".
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